sexta-feira, 21 de março de 2014

Concretizando Fotojornalismo

Bati cabeça, me perguntando o que dizer sobre fotojornalismo. Sempre gostei de tirar onda de fotografo, mesmo sem saber das coisas teóricas que aprendi - e acho que com louvor - com a disciplina. Em novembro, quando a disciplina começou, eu não sabia nada teórico, e assumo que usava a câmera no modo automático. Hoje em dia eu vejo o quão absurdo isso é (claro, agora eu não sou um analfabeto fotográfico que só sabe apertar o botão disparador).
Enquanto o semestre ia se desenrolando, minha curiosidade ia aumentando na mesma proporção. Com ajuda do conteúdo das aulas e dos seminários dos colegas, e também das minhas amigas fotografas Thainá e Aline, fui avançando no caminho de aprender verdadeiramente a tirar foto.
A rede de blogs foi útil, porque pude ver a evolução dos meus colegas acontecerem junto com a minha, claro, porque eu sou um stalker. E também, não vou mentir, utilizar dos blogs dos amigos para tirar dúvidas pras minhas postagens.
Fiquei metade do semestre apreensivo com o tal do seminário individual que deveria durar até quarenta minutos. Ok, sou tagarela. Mas pensar que eu teria que falar 40 minutos ininterruptos sobre algo com embasamento teórico era assustador. Encarei até bem, mesmo sabendo que era o texto mais difícil e talvez o com menos exemplos de todos. Mas eu me virei em criatividade e bloqueio da ansiedade e nervosismo, e fiz o melhor seminário que eu podia, mesmo tendo lapsos e perdendo a linha de raciocinio algumas vezes.
Já os seminários dos colegas, alguns foram muitissimo bons. E eu consegui verdadeiramente apreender a ideia do texto. Em outros foi um pouco mais pobre de conteúdo. Mas sei que todos deram seu melhor (menos um, que não estuda mais conosco e que fez uma palhaçada que chamou de seminário)
Alene como pessoa já é ótima, e gostei dela como professora também. Com um jeito meio mãe, que explica tudo de forma calma e humorada, mas que também sabe puxar - e muito- a orelha dos filhos, ops, alunos.
Esse semestre, nessa matéria que me fez entender ainda mais algo que eu considerava uma paixão, foi bastante produtivo. E eu não posso negar que até agora - e espero que continue - é a minha matéria preferida por diversos moticos.
Obrigado, até a próxima.

U. Lima 

P.S.1: acho que mais enrolei do que disse algo concreto, mas pelo menos tentei.
P.S.2: Só pra última postagem do blog de fotojornalismo não ficar sem uma foto, lá vai umas que fiz de brincadeira enquanto estava com o pé torcido:





(Porta)Retratando Ideias.

Post atrasadaço. Eu sei. Mea Culpa. Mas pelo menos ele veio.
Na atividade que eu pulei (fui direto pra de Carnaval), a professora pediu pra que pegássemos dois obejetos iguais com algum detalhe diferente (cor, de preferência) e fizéssemos quatro fotos de diferentes perspectivas.
Mas o que é perspectiva? Perspectiva é a relação entre o ponto em que está o objeto e a forma como ele é enxergado pelo fotógrafo. Então, utilizando desse conceito, aqui estão as minhas quatro fotos:





Peguei dois porta-retratos que minha mãe ganhou de lembrança de alguma coisa que não sei o que foi, e coloquei esses recortes de jornais, que representam a ideia (principalmente nas histórias em quadrinhos e desenhos animados). 
Também teve, como em todas as minhas atividades, participações especiais. Dessa vez foram: meu exemplar de Amanhecer, meu dicionário de inglês, o porta-retrato com as fotos dos meus amigos, a pontinha do meu relógio de parede, algumas pontas de alguns dos meus livros e meus óculos escuros quebrados. (Porque fundo sujo é coisa pouca). 
Na primeira foto, pus ambos mini porta-retratos lado a lado, para a comprovação de que são realmente idênticos e de mesmo tamanho.

sábado, 8 de março de 2014

"Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz..."

Ah, o Carnaval! A festa da carne que veio nos navios portugueses e se tornou a maior festa popular nacional. Que move pessoas e para o país. E pra quê melhor, do que uma atividade de Carnaval para o blog, não é? E foi exatamente essa a nossa atividade fazer um ensaio fotográfico na temática e postar seis ou mais fotos aqui. Para isso, recrutei os bons e velhos amigos para me ajudarem. Foram eles: Amanda, Luan, Thainá (a linda que veio pra Cruz só pra participar do meu ensaio), minha querida e amada irmã mais nova, Gabrielle e Bob (o cachorro ousado de Amanda que é meu afilhado).























(o título se refere ao refrão da música Todo Carnaval Tem Seu Fim - Los Hermanos)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Borrões, molduras e geometria está mais pra matemática do que pra fotografia.

Na aula em questão, falamos sobre mais objetos de composição de foto: velocidade do obturador, moldura, metáforas (presente na postagem anterior), objetos geométricos e, também, que foto borrada não é foto tremida. 
Então, vamos ao primeiro tópico. Velocidade do obturador, implica em captar todos os movimentos ocorrentes no período entre a "piscada" do obturador.
Pra essa atividade, além da minha parceira incondicional, velha conhecida das minhas postagens, Thainá, também tive como modelos Israel e a belíssima Tarcila que não é do Amaral.

(1/20s  f/25 ISO-100 26mm)

(1/6s f/22 ISO-100 18mm)

( 1/8 f/25 ISO-100 32mm)
A moldura é um elemento que pode ser intencional ou não na foto, e que tem a função de "destacar" certo elemento na foto. No caso do exemplo, utilizei Tarcila mais uma vez como minha modelo.

(ISO-100 1/13s f/22 80mm)

A foto geométrica é quando um elemento chama atenção na foto unicamente por sua forma geométrica, que se destaca dos demais elementos da foto. No meu caso, utilizei Thainá e uma fachada quase em frente ao CAHL para realizar a atividade:

(ISO-100 1/80s f/8 18mm)

A foto extraquadro, é quando o elemento principal da foto (geralmente pessoas) não estão olhando para o fotográfo, mas sim, para algo que está além dele e fora dos limites da fotografia. E isso levanta um questionamento inconsciente, tipo: "Para quem ele está olhando?" "Para quem ela está sorrindo?"

(ISO-100 1/15s f/13 48mm)


Metáfora Pan-óptica

Estou um pouco em falta com o blog. Não publiquei a foto do Plano Pan-óptico na última postagem porque tinha detestado todas as fotos que eu tinha tirado no dia da atividade. E agora, acho, que encontrei uma boa o suficiente.
Plano Pan-óptico é uma foto tirada de um lugar privilegiado, onde se consiga ter visão completa de algo ou algum lugar. No meu caso, foi do ultimo patamar de escadas do CAHL, q com um pouquinho de boa vontade dava pra enxergar a Igreja de Nossa Senhora do Monte, que fica no topo de um... tchã-tchã-tchã-tchã... monte.

Igreja de Nossa Senhora do Monte. (f: 4.8, obturador: 1/640, ISO: 100)


E para a postagem não ficar "vazia", com apenas uma foto, resolvi postar logo aqui parte da atividade subsequente:  a foto metafórica. Que nada mais é, do que uma foto que represente uma mensagem sem que ela precise ser explicada, apenas afirmada.


Sempre há luz na escuridão. (f: 3.4  1/6s  ISO-100)

Adendos:
(f: 3   1/6s   ISO-200)

(f: 3.4  1/6s  ISO-100)

(f: 3.4  1/6s  ISO-100)


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Eu tô enxergando direito?

O exercício dessa semana é sobre foco (por isso a brincadeirinha no titulo do post). Essa semana, meu grupo foi diversificado (e maior), me acompanharam Thainá, Tarcila, Israel e Érica Cristina.
O foco é um elemento decisivo na composição fundamental na composição de uma foto, já que é responsável pela nitidez. Existem diversas formas de foco, são elas: em primeiro plano, em segundo plano ou foco geral. Ainda pode ser desfocada, mas essa foto é completamente sem nitidez, impossível distinguir os elementos das fotos.

Desfocada

Segundo Plano de Foco

Plano Geral de Foco

Primeiro Plano de Foco

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Praticando pelo CAHL

A postagem da semana diz respeito a atividade realizada no próprio campus (CAHL - Centro de Artes, Humanidades e Letras - UFRB), a atividade consistia em por em prática nas câmeras Nikon D7000 da Universidade a parte teórica aprendida até aqui sobre ISO, obturador, exposição e diafragma. Em grupo (eu, Thainá, Aline Portela e Érica Tavares) pusemos as mãos à obras. E aqui segue o resultado:

Thai e Pôni fundindo com seus reflexos no espelho.
[ ISO: 100 , Obturador: 1/60s , número f: 4.5]

As bonitas.
[ISO: 100 , Obturador: 1/80s , f: 6.3]

Pôni e o Sabiá - A saga.
[ ISO 100, Obturador 1/80s,  f: 6.3]

Shadows in Thai.
[ ISO 100, Obturador 1/80, f: 5]

Tem caneca pra dar e vender...

Finalmente de volta! Depois do recesso de fim de ano (que durou um mês), a matéria de fotojornalismo voltou. E com esse regresso, os conteúdos fotográficos também voltaram, e as descobertas sobre como manipular a iluminação. A iluminação incide no objeto de três formas distintas: Direta (Produz sombras duras (sol,flash incidente), Rebatida (Produz sombras médias) e Difusa (Produz sombras suaves).



Pauta:
Tema: O Aumento na procura de Canecas Personalizadas.
Retranca: Personalização/Comércio
Local: Estúdio
Informações: Colecionadores de canecas aumentam em número considerável o que leva ao crescimento do mercado de canecas personalizadas e exclusivas, possibilitando uma vertente ascendente no comércio. Onde os clientes e os "artesões" tem oportunidade de uma relação mais direta. O processo de industrialização exclusiva se dá por meio de preferências da clientela somada à criatividade do responsável.
Veículo: Blog
Periodicidade: Semanal
Indicações de Composição:  quatro fotos feitas num estúdio confeccionado pelo aluno, duas em fundo claro (branco) e duas em fundo escuro (preto), incluindo o(s) objeto(s) a ser(em) fotografado(s) [canecas].

Fundo Escuro: 
Iluminação: Fontes de luz em ambos os lados, a esquerda mais próxima e geral, a direita mais afastada e obliqua. 

Iluminação: Caneca Centralizada, com ponto de luz lateral esquerdo e flash frontal. 

Fundo Claro: 
Iluminação: Tempo de exposição 1/3s, dois focos de luz: o esquerdo para o fundo do cenário e o direito direcionado para a lateral do objeto. 


Iluminação: Foco de luz à direita, afastado do objeto provocando sombras no lado esquerdo. E Flash. Numero f / 6.7 ,  exposição 1/100s, ISO 100. 


O Processo: O processo foi interessante, porque além de montar um estúdio em miniatura no cubículo que chamo de quarto, também pude brincar de iluminar pouco ou muito o objeto. E devido ao meu atraso na realização e postagem, por detalhes técnicos, eu pude incluir também a experiência adquirida na aula seguinte, sobre o balanceamento de iluminação.
Montar o estúdio não foi complicado, só foi difícil adaptar ao limite de espaço imposto, já que sou grande e tive q ficar embaixo da minha cama. Tirando esse pequeno empecilho que não impediu nada, achei divertido e realizador fazer essa atividade.
Vale lembrar que as instruções de como montar o mini-estúdio em casa foi disponibilizado pela professora e se encontra disponível nesse link.

Titulo da postagem referente à pauta fotográfica*